quinta-feira, 29 de julho de 2010

Minha própia gravidade

Procurar e apenas procurar,
onde nunca poderei encontrar
aquilo que sempre quiz.
Andar entre as pessoas
sem ao menos ser percebido,
entendido,
impedido de tocar,
podendo ver e não ser visto.
Isto é o que dói mais,
sempre procurei nas pessoas
o que nunca conseguiram ver em mim.
Triste, porém compreendido comigo mesmo,
me conformo;
giro em meu próprio eixo feito um sol solitário,
sem os demais planetas girando ao meu redor.
Vou seguindo minha vida, deixando-á me levar...
Com minha própria gravidade, sem meu próprio amor.

Diego H. Benjamim

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